Voz de Brasília
Brasília está em luto com a trágica morte da estudante Sarah Raíssa Pereira, de apenas 8 anos, após participar do perigoso “desafio do desodorante”, divulgado em vídeos nas redes sociais, especialmente no TikTok. O caso chocou a capital federal e reacendeu o debate sobre os riscos do uso indiscriminado de produtos em aerosol, que, quando inalados em excesso, podem causar falência respiratória e parada cardíaca.
Segundo relatos preliminares, a criança inalou o conteúdo do desodorante em um ambiente fechado, seguindo orientações de vídeos publicados na internet. Ela não resistiu às complicações causadas pela prática e faleceu pouco depois.
Casos semelhantes já haviam sido registrados em Pernambuco e São Paulo, também envolvendo menores de idade, o que demonstra a recorrência do problema e a necessidade de medidas preventivas.
Debate sobre regulação
A tragédia reacendeu discussões sobre a venda de desodorantes em aerossol, especialmente aqueles que permitem inalação contínua, muitas vezes usados em “brincadeiras” perigosas por crianças e adolescentes. No Congresso Nacional, parlamentares sinalizam a possibilidade de discutir restrições à comercialização desses produtos e ações educativas obrigatórias nas escolas, com foco na prevenção e segurança infantil.
Especialistas em saúde alertam para os efeitos tóxicos da inalação de gases propulsores presentes nos aerossóis, que podem provocar danos irreversíveis ao sistema nervoso e ao coração, especialmente em organismos ainda em desenvolvimento.
O caso de Sarah deixa uma importante lição para pais, educadores, fabricantes e autoridades: a urgência de dialogar com as crianças sobre os riscos das redes sociais, reforçando o papel da regulação, da informação e da educação para evitar novas perdas irreparáveis.
Fonte:blog do riella
Foto:foto da web
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