Na noite de ontem (28), o advogado Pedro Maurino Calmon Mendes, 83 anos, faleceu em decorrência de complicações da Covid-19.
Mestre em direito processual penal, ele foi advogado de Joaquim Roriz e atuou na acusação do julgamento de Adriana Vilela, acusada de assassinato contra os pais e de uma empregada da família.
Familiares informaram que ele contraiu a doença poucos dias depois de seu aniversário, que ocorreu no dia 2 de fevereiro.
Um dos filhos do jurista, o também advogado Pedro Calmon, 55, afirmou que o pai, natural de Recife/PE, foi um dos pioneiros de Brasília, chegando na capital federal em 1964.
Ele lembra que o pai foi um dos fundadores do Conselho Regional dos Corretores de Imóvel de Brasília. “Somente depois disso ele se formou em direito, pelo Ceub, onde também foi professor”, disse.
A Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF) lançou uma nota ontem lamentando a perda. “Neste momento difícil e delicado, a OAB/DF e a Caixa de Assistência dos Advogados do Distrito Federal (CAADF) se solidarizam e desejam força, coragem e muita união aos familiares e amigos(as)”, diz a nota.
Ele deixa três filhos — Annita, Ludmilla e Pedro — e um neto, Felipe. De acordo com o filho,Pedro, ainda não foi possível definir o dia e o local do velório e sepultamento, por conta da causa da morte ter sido a Covid-19.
Fonte: Correio Braziliense
Foto: Divulgação
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