Oministro da Economia, Paulo Guedes, avaliou na tarde desta quarta-feira (26/10) que o Brasil está em posição de destaque em meio à complexa conjuntura econômica mundial, contrariando as previsões de economistas e de organismos internacionais. Durante o painel “Expectativas para a economia mundial e oportunidades para o Brasil e para o Espírito Santo”, na Fucape Business School, em Vitória (ES), ele justificou sua afirmação citando pontos como a retomada do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), a queda da inflação e a geração de empregos, entre outros indicadores.
Entre os países do G-20 – grupo que reúne as maiores economias do mundo –, só três estão com a inflação mais baixa que o Brasil: Japão, China e Arábia Saudita. Já o crescimento econômico do Brasil é o maior entre os países do G7, superando, inclusive, a China, que deve crescer 2,7%, enquanto o Brasil pode chegar a 3% ainda este ano.
Paulo Guedes mencionou dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira pelo Ministério do Trabalho e da Previdência, que apontam a criação de 278 mil empregos formais em setembro, superando as previsões de 260 mil vagas. No ano, são mais de dois milhões de empregos e o estoque de trabalhadores formais é recorde, chegando a 42,825 milhões.
De acordo com o ministro, o Brasil pode manter taxas de crescimento entre 3% e 4% ao ano, pelo período de 10 anos, graças às reformas estruturantes e aos avanços em marcos regulatórios para setores como Telecomunicações e 5G, Cabotagem, Setor Elétrico e Saneamento.
Segundo Guedes, o país sai fortalecido das crises provocadas pela pandemia da Covid-19 porque tomou medidas adequadas, como o Auxílio Emergencial, sem descuidar das contas públicas; e pela guerra no Leste europeu, que está provocando uma reconfiguração das cadeias produtivas globais e colocando o Brasil em posição privilegiada. Para o ministro, o Brasil pode se tornar uma potência nas áreas de segurança energética e alimentar, tendo como vantagem adicional a proximidade logística com as grandes economias da Europa e dos Estados Unidos.
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