Com o objetivo de fortalecer o controle das arboviroses, o Ministério da Saúde anunciou a criação do Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE) para Dengue e outras Arboviroses. O órgão será responsável por monitorar e coordenar ações de vigilância epidemiológica, laboratorial e de controle de vetores, em parceria com estados, municípios, pesquisadores e instituições científicas.
Além disso, o ministério apresentou o novo Plano de Contingência Nacional para Dengue, Chikungunya e Zika, que revisa a versão de 2022 e amplia estratégias de prevenção e resposta às epidemias. Desde 2023, diversas tecnologias foram inovadoras para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor das doenças.
Tecnologias em destaque no combate ao vetor:
Método Wolbachia: expansão de três para 40 cidades até 2025;
Insetos estereis: implantação em aldeias indígenas;
Borrifação intradomiciliar: em locais como creches e escolas;
Estações divulgadoras de larvicidas: previsão de 150 mil unidades na fase inicial;
Bacillus Thuringiensis Israelensis (BTI): monitoramento e controle do mosquito.
No Distrito Federal, cerca de 3 mil Estações Divulgadoras de Larvicidas estão sendo instaladas na região do Sol Nascente, com previsão de ampliação para outras áreas periféricas. Para o período sazonal 2024/2025, foram investidos R$ 1,5 bilhão em campanhas educativas e tecnologias inovadoras.
Dia D e plano de ação 2024/2025
Em dezembro de 2024, o Ministério promoveu o Dia D de Mobilização contra a Dengue, envolvendo governo e sociedade na conscientização sobre a eliminação de focos do mosquito. Paralelamente, foi lançado o Plano de Ação 2024/2025, com seis eixos principais: prevenção, vigilância, qualificação de profissionais, comunicação comunitária, recomposição de estoques de inseticidas e distribuição de testes rápidos.
Até o momento, o Brasil adquiriu 9,5 milhões de doses da vacina contra a dengue, das quais 5,5 milhões já foram distribuídas. No entanto, a eliminação de criados continua a ser a medida mais eficaz no combate à doença.
Cenário atual e preocupações
Em 2024, o país registrou 6,6 milhões de casos prováveis de dengue e 6 mil óbitos. Em 2025, já foram notificados 10,1 mil casos prováveis, com 50% concentrados em São Paulo e Minas Gerais. A região Sudeste representa 61,8% das ocorrências. O Ministério reforça a importância de medidas preventivas, como a recepção de agentes de saúde para identificação e eliminação de criados.
Fonte:Blog do Riella
Foto:Agência Gov – EBC
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