Estimativa de crescimento da economia em 2019 passou de 1,12% para 1,16% e, para 2020, passou de 2,25% para 2,28%. Previsão para a inflação neste ano registrou sétima alta seguida. Os economistas do mercado financeiro elevaram mais uma vez suas estimativas para o crescimento da economia em 2019 e 2020.
As projeções constam no boletim de mercado, conhecido como relatório “Focus”, divulgado nesta segunda-feira (23) pelo Banco Central (BC).
De acordo com o documento, a previsão de alta do Produto Interno Bruto (PIB) para 2019 passou de 1,12% para 1,16%. Foi a terceira alta seguida.
Já para 2020, a previsão de crescimento do PIB passou de 2,25% para 2,28%. Foi a sétima semana seguida de alta.
O relatório “Focus” sempre traz o resultado de levantamento com mais de 100 instituições financeiras, feito na semana anterior à divulgação.
Inflação
O mercado também elevou pela sétima semana seguida a previsão de inflação para 2019, que passou de 3,86% para 3,98%. Já a expectativa para 2020 foi mantida em 3,60%.
Apesar da alta, a expectativa de inflação do mercado para 2019 segue abaixo da meta central, de 4,25%, que deve ser perseguida pelo Banco Central. O intervalo de tolerância do sistema de metas varia de 2,75% a 5,75%.
Para o próximo ano, a meta central de inflação é de 4% e terá sido oficialmente cumprida se o IPCA oscilar de 2,5% a 5,5%.
Outras estimativas
Taxa de juros: o mercado manteve em 4,5% ao ano a previsão para a taxa Selic no fim de 2020 – a mesma em vigor atualmente.
Dólar: a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2019 caiu de R$ 4,15 para R$ 4,10 por dólar. Para o fechamento de 2020, permaneceu em R$ 4,10 por dólar.
Balança comercial: para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção de superávit para 2019 subiu de US$ 43 bilhões para US$ 43,25 bilhões. Para o ano que vem, a estimativa de superávit subiu de US$ 38,45 bilhões para US$ 39 bilhões.
Investimento estrangeiro: a previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil, em 2019, subiu de US$ 75,55 bilhões para US$ 76,10 bilhões. Para 2020, a estimativa dos analistas permaneceu em US$ 80 bilhões.
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