Avanço da epidemia e temor dos impactos nos lucros das empresas e na economia global provoca perdas nas principais bolsas do mundo. As ações europeias operam em queda pela quinta sessão consecutiva na quarta-feira (26), com os principais índices recuando para mínimas em quase quatro meses, com os investidores preocupados com o impacto da propagação do coronavírus na economia global e nos lucros das empresas.
Por volta das 7h15 (horário de Brasília), o principal índice de ações europeu STOXX 600 caía 1,33%, marcando sua primeira série de cinco dias de perda desde julho de 2019.
As bolsas de Frankfurt, Paris e Madrid recuavam ao redor de 1%.
As ações de viagens, serviços financeiros, química e tecnologia lideravam as baixas do dia, recuando entre 3% e 4%.
As perdas nos mercados globais se ampliaram na terça-feira depois que autoridades de saúde dos Estados Unidos alertaram que os norte-americanos devem se preparar para uma possível propagação do vírus que agora chegou à Espanha e dezenas de países.
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Na sessão anterior, as principais bolsas da Europa fecharam em queda de quase 2%, após um tombo de mais de 3% na segunda-feira. Nos EUA, os índices Dow Jones e S&P 500 caíram mais de 3% na véspera, zerando as perdas no ano. Em 2 dias, as empresas listadas nas bolsas de Nova York perderam US$ 2,15 trilhões de valor de mercado, segundo a Economatica.
Investidores temem os impactos do avanço do coronavírus no crescimento da economia global. Mais empresas alertaram nos últimos dias que o surto afetará suas finanças, incluindo United Airlines, Mastercard, Danone e Diageo.
Os rendimentos a 10 e 30 anos dos títulos do Tesouro dos EUA caíram nesta quarta para níveis mínimos históricos enquanto outro porto-seguro, os títulos alemães também viram os títulos de 10 anos recuarem para mínimos de quatro meses.
Entre os investidores, crescem as apostas de mais medidas de estímulos e de cortes nas taxas de juros na Europa e no Estados Unidos para sustentar a economia.
Bolsas asiáticas fecharam em queda
No Japão, a bolsa de Tóquio fechou em queda de 0,8% nesta quarta, devido a preocupações de que o vírus pudesse forçar o cancelamento das Olimpíadas marcadas para julho.
Na China, o índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, caiu 1,23%, NOVA YORK (Reuters) – Os preços do petróleo caíram cerca de 3% nesta terça-feira, no terceiro dia de recuo, à medida que as preocupações com a disseminação do coronavírus aumentavam depois que o governo dos EUA alertou os norte-americanos para que se preparem para a doença.
A venda acelerou depois que os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA disseram que os norte-americanos deveriam começar a se preparar devido à expansão do novo coronavírus, após relatos nesta semana de novos casos em vários outros países.
As ações em todo o mundo caíram nesta terça-feira para o menor nível desde o início de dezembro e o rendimento da dívida dos Estados Unidos atingiu um nível recorde devido às preocupações com o impacto econômico da propagação do vírus.
O petróleo Brent caiu 1,35 dólar, ou 2,4%, para 54,95 dólares por barril.
O petróleo nos EUA caiu 1,53 dólar, ou 3%, para 49,90 dólares por barril.enquanto o índice de Xangai teve queda de 0,83%, após fortes perdas em Wall Street.
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Barril de petróleo cai abaixo de US$ 50
Os preços do petróleo caíram cerca de 3% na véspera, no terceiro dia de recuo. O barril do tipo Brent fechou em queda 2,4%, para US$ 54,95. O petróleo nos EUA caiu 3%, para US$ 49,90 por barril.
Ibovespa reabre nesta quarta sob pressão
No Brasil, o mercado de ações e os bancos reabrem nesta quarta-feira (26) sob pressão, após terem ficado fechados na segunda e terça. Os ADRs (recibos de ações de empresas brasileiras negociados em Nova York) de empresas como Petrobras e Vale acumularam queda de mais de 8% nas duas últimas sessões.
O Ibovespa fechou em queda de 0,79% na sexta-feira, a 113.681 pontos, acumulando perda de 1,70% no ano. Já o dólar atingiu pela primeira vez a cotação de R$ 4,40 e terminou a semana vendido a R$ 4,3926.
Veja abaixo como fecharam as principais bolsas do mundo na terça-feira (25):
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G1
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