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Medidas Emergenciais: Governo Federal Anuncia Auxílio de R$ 5 mil e Suspensão de Dívidas Frente às Enchentes no Sul do Brasil

Governo Federal deve anunciar auxílio de R$ 5 mil para cada família desabrigada no Rio Grande do Sul, em viagem que o Presidente Lula fará amanhã ao estado (ele suspendeu visita que faria ao Chile). Será uma espécie de auxílio emergencial, similar ao adotado na pandemia.

ENCHENTE – Força das águas permanece em diversas áreas do Rio Grande do Sul, onde as chuvas não param, agora acrescidas de baixa temperatura. No rio Guaíba, em Porto Alegre, nível das águas superou a barreira dos 5m.
Por causa das últimas chuvas, cidades do Vale do Taquari, que estavam tentando se recuperar, voltaram a ficar debaixo d’água.

DÍVIDA – Governo Federal confirmou suspensão por três anos do pagamento das parcelas mensais das dívidas do estado do Rio Grande do Sul, com renúncia de juros no período. O valor do débito é de R$ 92,8 bilhões. Com o anúncio, a expectativa é de aliviar cerca de R$ 11 bilhões aos cofres do estado gaúcho.

CRÉDITO RURAL – Produtores agropecuários e agricultores familiares afetados pelas enchentes no Rio Grande do Sul terão prazo maior para pagar o crédito rural. Conselho Monetário Nacional (CMN) prorrogou até 15 de agosto as parcelas que vencem de 1º de maio a 14 de agosto.

CAMPEONATO – Pode ser suspenso até o dia 31 deste mês o Campeonato Brasileiro de Futebol, por causa da crise do Rio Grande do Sul, estado que tem três times na Primeira Divisão: Grêmio, Internacional e Juventude.
A Liga Forte União publicou nota assinada por 11 clubes de futebol brasileiros em que se manifesta a favor da paralisação dos jogos, como “medida humanitária, consensual e de justiça de competição”. Espera-se posicionamento da CBF (Confederação Brasileira de Futebol).

MARANHÃO – Com chuvas caindo desde abril, o Maranhão tem atualmente 30 dos 217 municípios em estado de emergência.
Município de Santa Inês é o único em estado de calamidade pública, com rompimento de uma ponte e interrupção de algumas vias de acesso a povoados.

MUNICÍPIOS – Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, pediu que prefeitos apresentem contraproposta à desoneração da folha de pagamento de cidades de até 142 mil habitantes.

PIB – Previsão do mercado financeiro para o crescimento da economia brasileira neste ano subiu para 2,09%, segundo o boletim Focus do Banco Central (BC).
Previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerada a inflação oficial – em 2024 subiu para 3,76%. Para 2025, a projeção da inflação ficou em 3,66%.
Para o mercado financeiro, a taxa de juros Selic deve encerrar 2024 em 9,75% ao ano. Para o fim de 2025, a estimativa é de que a taxa básica caia para 9% ao ano.

LUCRO MENOR – Petrobras registrou lucro de 23,7 bilhões no primeiro trimestre deste ano, com queda de 37,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. Na comparação com o quarto trimestre, o recuo foi de 23,7%.

A queda no lucro teria sido influenciada, entre outros pontos, pela desvalorização do real frente ao dólar e pelo volume menor de vendas de óleo e derivados.
Com o resultado, a empresa informou que seu Conselho Administrativo aprovou o pagamento de R$ 13,45 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio aos acionistas.

ISENÇÃO – Setor produtivo brasileiro, representado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), Confederação Nacional do Comércio (CNC) e Confederação da Agricultura e Pecuária, emitiu nota em apoio à Câmara dos Deputados.
As entidades defendem a proposta de revisão da isenção dos tributos federais sobre importações de até 50 dólares, em compras feitas em plataformas internacionais de comércio eletrônico.
A nota diz que “é impossível que a indústria e o comércio nacionais, que pagam em média 45% de impostos federais embutidos nos preços, concorram com os produtos importados que pagam muito menos”.

ECONOMIA – Índice Bovespa fechou ontem em 128.155 pontos, com alta de 0,43%.
MOEDAS – FONTE: BC
⬇ Dólar Comercial: R$ 5,15 (-0,13%)
⬇ Dólar Turismo: R$ 5,36 (-0,07%)
⬆ Euro Comercial: R$ 5,55 (+0,03%)
⬆ Euro Turismo: R$ 5,79 (+0,10%)
Por RENATO RIELLA

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