O Ministério da Educação (MEC) anunciou, nesta segunda-feira (10), dois novos programas voltados à inclusão e à redução das desigualdades educacionais: o Programa Nacional de Promoção de Igualdade de Oportunidades para Acesso de Estudantes da Rede Pública à Rede Federal (Partiu IF) e a Rede Nacional de Cursinhos Populares (CPOP).
As iniciativas visam preparar jovens em situação de vulnerabilidade para o ensino técnico e superior, garantindo apoio educacional e financeiro.
Partiu IF: reforço escolar para acesso à Rede Federal
O Partiu IF tem como objetivo preparar 78 mil estudantes do 9º ano do ensino fundamental para ingressarem na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica até 2027. O programa oferecerá aulas de reforço e apoio psicopedagógico, além de auxílio financeiro, priorizando estudantes negros, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência.
Investimento:
R$ 115 milhões no primeiro ciclo (até 2025), beneficiando 26 mil alunos.
R$ 463 milhões até 2027, alcançando 78 mil estudantes.
As aulas começam em 15 de março, com 650 turmas já formadas em todo o país.
CPOP: Rede de Cursinhos Populares
O programa CPOP busca garantir apoio a estudantes da rede pública que desejam ingressar no ensino superior, especialmente via Enem.
Investimento:
R$ 24,8 milhões para o ciclo 2025-2026.
R$ 74,5 milhões até 2027, beneficiando 4.320 alunos no primeiro ano e ampliando para 324 cursinhos populares ao longo do programa.
Os estudantes contemplados receberão um auxílio mensal de R$ 200 e terão acesso a materiais didáticos e metodologias preparatórias. O MEC também lançará o Prêmio CPOP , para considerar os cursos com melhor desempenho e menor evasão escolar.
O presidente Lula aprovará um decreto garantindo R$ 230 mil por turma de 40 alunos para a manutenção dos cursos, além do auxílio estudantil.
Equidade e inclusão educacional
O ministro da Educação, Camilo Santana, destacou que as iniciativas são um grande passo para promover a equidade no acesso à educação. “São duas ações que revolucionarão o país, garantindo oportunidades para quem mais precisa”, afirmou.
Os programas reforçam uma política de governo para ampliar o acesso à educação e reduzir desigualdades sociais, beneficiando grupos historicamente excluídos do ensino técnico e superior.
Fonte:blog do Riella
Foto:foto da web
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