No novo ciclo do programa Mais Médicos, ofertando 3.177 vagas, 95% foram preenchidas por médicos com registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) do Brasil. Dos 33.014 inscritos, 47,5% eram formados no Brasil e 40,8% haviam estudado no exterior. Apenas 5% das vagas foram ocupadas por brasileiros formados fora do país.
O edital recebeu 3.079 inscrições de cotistas, com 382 candidatos buscando vagas para pessoas com deficiência e 2.741 optando por cotas étnico-raciais. A participação feminina foi de 56,9%, enquanto 43% das inscrições foram feitas por homens.
Entre os selecionados, 53,9% se identificaram como brancos, 42,2% como negros (divididos entre pardos e pretos), e 3,9% como amarelos e indígenas. O programa também registrou 13,3% de alocados usando cotas étnico-raciais e 4% com deficiência. A maioria dos profissionais (85,3%) se declarou heterossexual.
Distribuídos geograficamente, 34,7% dos profissionais irão para o Nordeste, 26,9% para o Sudeste, 21% para o Sul, 12% para o Norte e 5,4% para o Centro-Oeste. São Paulo, Rio Grande do Sul e Bahia receberão o maior número de médicos.
O governo federal reiniciou o Mais Médicos em 2023 para melhorar o atendimento em áreas carentes, oferecendo oportunidades de especialização e incentivos para trabalho em regiões vulneráveis. Desde o início do governo Lula, o número de profissionais em atividade aumentou em 93,83%, atingindo 24.894 médicos até junho de 2024, um acréscimo de 12.051 em relação a dezembro de 2022.
Fonte: agência gov
foto: Governo Federal
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