Presidente destaca o protagonismo do Brasil no cenário internacional e a importância da COP 30 para o debate climático global
Durante entrevista coletiva nesta quinta-feira (30), no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o Brasil sediará a melhor Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP) da história . O evento, que ocorrerá em novembro, em Belém (PA), será uma oportunidade para discutir a crise climática com seriedade e ações concretas.
“Nós fizemos o mais importante G20 da história. Agora, vamos repetir com o maior Brics da história e realizar a melhor COP já feita, no coração da Amazônia” , declarou Lula.
Liderança do Brasil no G20 e Brics
Lula destacou o papel do Brasil em eventos internacionais, citando a Cúpula do G20 realizada no Rio de Janeiro em 2023. O grupo representa 85% da economia global e tem papel estratégico na governança mundial. Sob liderança brasileira, foram criadas a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza e o G20 Social.
Neste ano, o Brasil também preside temporariamente o Brics , bloco que reúne potências emergentes como China, Índia, Rússia e novos membros como Arábia Saudita e Egito. O encontro de cúpula do Brics será no Rio de Janeiro em julho.
COP 30: compromisso com o clima e desmatamento zero
A COP 30 , que será sedada na Amazônia, reforça a necessidade de uma transição energética real e do cumprimento dos acordos ambientais. Lula criticou o descumprimento de promessas feitas por países desenvolvidos, como o repasse de US$ 100 bilhões anuais para ações climáticas nos países em desenvolvimento , acordado em 2009.
“Se não fizermos uma ação forte, as COPs vão se desmoralizar. Medidas são aprovadas no papel, mas ninguém cumpre. Precisamos de uma transição energética real e de compromisso com o meio ambiente” , afirmou o presidente.
Ele reiterou a meta do Brasil de zerar o desmatamento até 2030 , destacando a necessidade de garantir melhores condições de vida para os povos indígenas, ribeirinhos e pequenos produtores que vivem na floresta.
“Quando falamos em desmatamento zero, temos que lembrar que embaixo de cada árvore há um indígena, um ribeirinho, um trabalhador rural. Eles precisam ter acesso ao que a civilização conquistada.
Fonte/foto:Agência gov
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