Nesta segunda-feira (16/12), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em sua residência em São Paulo, onde se recupera após alta hospitalar. Durante o encontro, Haddad atualizou o presidente sobre a tramitação da reforma tributária, medidas fiscais e o orçamento de 2025, temas que seguem em análise no Congresso Nacional.
O ministro ressaltou que Lula estava “bem-disposto e absolutamente tranquilo” durante a reunião e enfatizou a preocupação do presidente com a ceridade na avaliação das medidas. “O presidente pediu um quadro detalhado do cenário e destacou a importância de evitar que as medidas fiscais sejam desidratadas, já que elas são essenciais para a robustez do arcabouço fiscal. Estamos confiantes de que as metas fiscais serão cumpridas nos próximos anos”, afirmou Haddad.
Reforma Tributária e Outras Pautas
Entre os pontos discutidos, foram alteradas no texto da reforma tributária, como o imposto seletivo para armas e bebidas açucaradas, que foram modificadas no Senado e agora voltam à Câmara dos Deputados. Haddad explicou ao presidente o status de cada medida, para que ele pudesse avaliar a necessidade de tomar medidas preventivas ou orientar os líderes da base. “Estamos confirmados de que as medidas serão apreciadas ainda este ano”, disse o ministro.
Recuperação de Lula
Segundo o cardiologista Roberto Kalil Filho, Lula recebeu alta hospitalar, mas ainda segue sob cuidados médicos em São Paulo. Na quinta-feira (19/12), ele realizará novos exames, incluindo uma tomografia. Apesar das recomendações de evitar exercícios físicos, o presidente está apto a cumprir suas atividades diárias normalmente.
Haddad destacou a disposição de Lula durante o despacho: “Confesso que me surpreendeu com a vitalidade do presidente. Ele está muito tranquilo, feliz e bem. Foi uma reunião absolutamente normal.”
O encontro reflete o envolvimento do Governo Federal em avançar com projetos prioritários no Congresso, reforçando o compromisso com o equilíbrio fiscal e a modernização das políticas econômicas.
Fonte:agência gov
Foto:Blog do Magno
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