Operadora fechou setembro com base móvel de 51,16 milhões de clientes, queda de 6,2% em 12 meses. Loja da operadora de celular TIM em um shopping em Brasília
Rafaela Céo/G1
A operadora de telecomunicações TIM teve queda no lucro do terceiro trimestre, refletindo questões tributárias, mas o resultado operacional da companhia reagiu com a gradual flexibilização do isolamento social imposto devido à Covid-19.
A companhia anunciou nesta terça-feira (3) que seu lucro líquido ‘normalizado’ de julho a setembro somou R$ 390 milhões, queda de 20,9% ano a ano. Em igual período de 2019, a TIM havia tido benefício fiscal devido ao pagamento de juro sobre o capital próprio.
O resultado operacional da empresa medido pelo lucro antes de impostos, juros, amortização e depreciação (Ebitda, na sigla em inglês) somou R$ 2,07 bilhões, alta de 0,8% ano a ano e quase em linha com as previsões de analistas ouvidos pela Refinitiv, de R$ 2,05 bilhões.
A TIM fechou setembro com base móvel de 51,16 milhões de clientes, queda de 6,2% em 12 meses, uma vez que seguiu ‘limpando a base’, ao se concentrar em clientes mais rentáveis.
No trimestre, a receita líquida da TIM cresce 1,2%, para R$ 4,387 bilhões.
Além de um rígido controle de despesas, a companhia também reduziu seu investimento (capex) do período em 8%, para R$ 850 milhões, após reavaliação de projetos.
Segundo a TIM, com o período de isolamento social, percebeu uma mudança no perfil de uso da rede móvel.
“Com isso o Capex na rede móvel foi reavaliado, enquanto os investimentos em fibra ótica estão mantidos devido à alta da demanda por banda-larga”.
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