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Loja de produtos típicos em Aracaju conserva o toque artesanal dos produtos e embalagens

Eles conseguiram crescer na medida certa. Apesar dos convites para expandir, não querem perder as características do negócio que virou atração turística. Loja de produtos típicos em Aracaju conserva o toque artesanal dos produtos e embalagens
Uma família de Sergipe, dona de uma loja de produtos típicos, cresceu na medida certa. Apesar dos convites para expandir, não quer perder a cara do negócio que virou atração turística.
Sergipe é o menor estado do Brasil, o que dá a capital Aracaju cara de cidade do interior. A loja ficou conhecida pelo clima de aconchego e pelo toque artesanal dos produtos regionais.
Durante 15 anos, o negócio funcionou em casa, informalmente.
“Tinha gente que quando via estava tomando café com a gente na mesa, que estava na parte de cima, nos quartos. Foi bom enquanto durou, mas a gente precisava de fato separar”, conta o empresário Márcio Andrey.
Em 2006, Márcio, a mãe e a irmã alugaram o imóvel ao lado, investiram R$150 mil na reforma, formalizaram o negócio e se mudaram. A clientela foi junto.
“São tantos anos que eu venho para cá que já são todos amigos, né? ”, diz a cliente Angelica Fonseca.
A loja cresceu, mas conservou o toque artesanal dos produtos e embalagens.
“O turista quando ele vem, chega, leva o produto para um parente que está lá, é para levar o sabor da terra”, explica Márcio.
São mais de cem itens regionais – doces, biscoitos, castanhas, licores e cachaças. As receitas são da mãe deles, a dona Celma.
“Então foi com minha mãe. Ela era feirante, vinha vender os produtos dela aqui, no interior não achava quem vender, ela veio vender e eu cheguei e acompanhei ela”, conta a empresária Celma Souza.
E ela é incansável, trabalha o dia inteiro. “Eu me levanto quatro e meia da manhã, e vou me deitar uma, uma e meia”, diz Celma.
A maior parte dos produtos é feita no fundo da loja. O diferencial: o jeito de fazer. O doce de caju fica três dias cozinhando. É o segundo produto mais vendido. O primeiro é a castanha de caju. São 1400 kg vendidos por mês, metade do faturamento da casa. Tem pura ou com açúcar, alho, cebola e pimenta.
É possível encontrar castanhas 30% mais baratas em outros pontos da cidade, mas o empresário não entra em guerra de preços. Para ele, a qualidade e o jeito de fazer garantem as vendas.
“É o segredinho no preparo e que torna o produto único”, explica Márcio.
A casa recebe 150 a 200 clientes por dia. Márcio não revela o faturamento, mas uma coisa é certa, se for para perder o ar artesanal do negócio, ele prefere não crescer.
“Já quiseram levar a gente pra Grécia, minha mãe pra Itália, mas assim a gente não quer. A gente quer ficar aqui em Sergipe, levantando essa bandeira, dos produtos daqui e levando os nossos sabores para o mundo. A ideia é essa. ”, finaliza.
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