Durante um almoço para discutir emendas parlamentares, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), expressou descontentamento com o que considera uma aliança entre o Judiciário e o Executivo contra o Legislativo. Lira descreveu a situação como um “2 a 1”, referindo-se à decisão conjunta do STF e do Planalto que suspendeu emendas impositivas apresentadas por deputados e senadores.
O encontro, realizado na sede do Supremo Tribunal Federal (STF) e organizado pelo ministro Luís Roberto Barroso, contou com a presença de ministros do STF, do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e dos ministros Rui Costa (Casa Civil) e Jorge Messias (Advocacia-Geral da União). Lira manifestou seu desagrado na presença de todos os presentes, resultando em momentos de tensão.
O ministro Flávio Dino, responsável por suspender os repasses das emendas, e o ministro Alexandre de Moraes divergiram do posicionamento de Lira. Dino afirmou que suas decisões são baseadas na Constituição e no plenário do tribunal, e fez uma observação humorística sobre sua esposa para descontrair. Dino também mencionou a necessidade de acabar com a “rachadinha” das emendas de bancada, o que irritou Lira, que rejeitou o termo.
O almoço ocorreu dias depois de Lira destravar duas Propostas de Emenda à Constituição (PECs) que limitam os poderes do STF, uma resposta à decisão do Supremo de restringir a execução das emendas parlamentares.
Fonte: Blog do Riella
Foto: Folha – UOL
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