Os combates entre o exército israelense e o Hezbollah no sul do Líbano se intensificaram, resultando na morte de oito soldados de elite das Forças de Defesa de Israel (IDF). Os soldados, com idades entre 21 e 23 anos, foram mortos em emboscadas durante operações de combate. Em um ataque em um vilarejo, os militares foram alvos de morteiros enquanto socorriam colegas feridos.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, enviou condolências às famílias dos soldados, reforçando a luta de Israel contra o que chamou de “eixo do mal do Irã”. Ele garantiu que a missão de resgatar reféns e proteger a população israelense continua.
As IDF ordenaram a evacuação de moradores de 20 vilarejos no sul do Líbano, alertando que qualquer residência utilizada pelo Hezbollah para fins militares será atacada. Nos últimos dez dias, Israel já atacou 3.600 alvos associados à milícia.
O Hezbollah respondeu disparando 140 foguetes em direção a Israel, enquanto o governo libanês anunciou que mais de 1.400 pessoas morreram devido aos bombardeios israelenses, forçando 900 mil cidadãos a se deslocar internamente.
Nicholas Blanford, especialista em Hezbollah, comentou que as dificuldades enfrentadas por Israel em território libanês eram esperadas, dada a experiência e a estratégia de guerrilha do Hezbollah. Ele destacou que, ao contrário da guerra de 2006, Israel está utilizando tropas de elite em um número menor, mas em operações diretas contra uma milícia que opera na região há anos.
A situação continua a se deteriorar, aumentando as tensões e os riscos de um conflito mais amplo na região.
Fonte: correio braziliense
Foto: Euronews.com
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