Alta foi mais marcada do que a apurada em abril, quando o IPP subiu 0,11%. Em 12 meses, avanço chega a 4,6%. O Índice de Preços ao Produtor (IPP) avançou 1,22% em maio, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira. A taxa de abril foi revisada de alta de 0,12% para elevação de 0,11%.
Com o resultado, o IPP passa a acumular aumento de 3,37% no ano e de 4,6% em 12 meses.
O indicador mede a variação dos preços dos produtos na “porta das fábricas”, sem impostos e frete, da indústria extrativa e de 23 setores da indústria de transformação.
O IPP da indústria extrativa registrou incremento de 9,13% em maio, após alta de 4,04% um mês antes. Já os preços da indústria de transformação subiram 0,87% em maio, após queda de 0,05% em abril.
Das 24 atividades industriais acompanhadas pelo IBGE, 16 apresentaram aumento de preços pelo Índice de Preços ao Produtor (IPP) de maio. Os preços dos alimentos industrializados, sem frete e impostos, subiram 2,47% em maio, em relação a um mês antes, e tiveram impacto de 0,60 ponto percentual no IPP.
Dentro de alimentos, ficaram mais caros em maio produtos como carnes de bovinos, açúcar e resíduos da extração de soja, por exemplo. O IBGE não detalha, contudo, a variação percentual de preços desses subitens da atividade de alimentação.
Outro preço com influência importante para a aceleração do IPP no mês foi da indústria extrativa, com alta de 9,13% em maio, contribuindo com 0,39 ponto percentual para o índice. Neste caso, a alta veio do preço do petróleo, uma vez que o minério de ferro teve baixa de preço no mês.
Os veículos, com alta de 1,8% nos preços em maio, contribuíram com mais 0,15 ponto no mês.
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