Índice que corrige o aluguel recua 0,04% em fevereiro thumbnail
Economia

Índice que corrige o aluguel recua 0,04% em fevereiro

Com o resultado, o índice acumula alta de 0,44% no ano e de 6,82% em 12 meses. Carne bovina foi um dos itens que contribuíram com o recuo do IGP-M em fevereiro
TVCA/Reprodução
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) variou -0,04% em fevereiro, percentual inferior a janeiro, quando a taxa ficou em 0,48%, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (27) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
Com o resultado, o índice acumula alta de 0,44% no ano e de 6,82% em 12 meses. Em fevereiro de 2019, o índice havia sido de 0,88% e acumulava alta de 7,60% em 12 meses.
O IGP-M é usado como referência para a correção de contratos, como os de aluguel de imóveis. Ele sofre uma influência considerável das oscilações do dólar, além das cotações internacionais de produtos primários, como as commodities e metais.
O IGP-M registra ainda alta acima de outros índices de inflação no acumulado de 12 meses. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que é uma prévia da inflação oficial do país, acumulou alta de 4,21% em fevereiro. No entanto, em relação a fevereiro, o IGP-M teve variação menor em comparação ao IPCA-15, que foi de 0,22%.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do índice geral e apura a variação dos preços no atacado, caiu 0,19%, após alta de 0,50% em janeiro.
Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais variou -0,55% em fevereiro, contra 0,02% no mês anterior. A principal contribuição partiu do subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de -0,44% para -1,57%, no mesmo período. O índice relativo a Bens Finais, que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, variou -0,40% em fevereiro, ante 0,01% no mês anterior.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30% no índice geral, variou 0,21% em fevereiro, após alta de 0,52% em janeiro.
Seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram recuo. A principal contribuição partiu do grupo Alimentação (1,22% para 0,28%), com destaque para o item carnes bovinas, cuja taxa passou de 1,95% para -4,59%. Também apresentou decréscimo o grupo Transportes (0,82% para 0,09%), com destaque para a gasolina (2,16% para -0,88%).
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), por sua vez, subiu 0,35% em fevereiro, ante 0,26% no mês anterior.

Tópicos