Resultado ainda é negativo quando colocado ao lado de queda de 9% no mês de abril. Mesas interditadas para manter distanciamento durante reabertura de bares e restaurantes em SP
Marcelo Brandt/ G1
O Índice de Atividade Econômica da Fundação Getulio Vargas (IAE-FGV) mostra crescimento de 0,5% para o mês de maio, comparado a abril. Trata-se da primeira amostragem positiva desde o impacto da pandemia do novo coronavírus na economia brasileira.
O resultado de maio mostra uma leve recuperação do tombo do mês anterior, quando o indicador mostrou queda de 9%. Em março, quando começaram os primeiros efeitos das política de isolamento social, a redução havia sido de 4,9%.
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A comparação entre 2019 e 2020 dá mostras mais claras de como a atividade foi prejudicada pela pandemia. Comparado a maio de 2019, o IAE registra queda de 13%. A mesma redução se deu na comparação interanual para mês de abril.
“As atividades industriais e de serviços seguem sendo as com os maiores impactos negativos, com quedas significativas, na análise interanual, embora sejam menores do que as registradas em abril”, diz nota da FGV.
“As quedas mais acentuadas na indústria total foram na transformação seguida da construção, e, nos serviços as maiores quedas foram no comércio, em outros serviços e nos transportes”, afirma a instituição.
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Entre trimestres móveis, o IAE aponta retração de 10,3% no trimestre março, abril e maio em relação a dezembro, janeiro e fevereiro. Comparado com o mesmo trimestre de 2019, a queda é de 8,9%.
O IAE é um indicador que, conforme explica a FGV, “antecipa a tendência da economia brasileira” por meio de pesquisas mensais de atividade divulgadas pelo IBGE: a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIMPF); Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) e Pesquisa Mensal de Serviços (PMS).
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