O Parque Nacional de Brasília perdeu 2,4 mil hectares de vegetação devido a incêndios iniciados no último domingo, 15 de setembro. Durante uma coletiva de imprensa, Mauro Pires, presidente do ICMBio, informou que equipes do ICMBio, Corpo de Bombeiros e Ibram estão combatendo dois focos de incêndio ativos. O incêndio começou na Granja do Torto e se espalhou para a área de preservação, com o dia 16 sendo considerado o mais crítico até agora.
Pires destacou a preocupação não apenas com a vegetação, mas também com as casas dos servidores que residem nas proximidades. Ele enfatizou que as ações de combate incluem a queima prescrita, uma técnica controlada que ajuda a evitar novas ignições, levando em conta fatores como análise de vento.
Até o momento, não foram relatadas mortes ou fugas de fauna, pois a prioridade é o combate ao fogo. O presidente também mencionou a necessidade de investigação, pois o incêndio apresenta características de um ato criminoso, o que tem afetado famílias com fumaça e fuligem.
O coronel Pedro Aníbal ressaltou que o combate a incêndios em matas de galeria é desafiador, uma vez que o fogo pode se esconder até 2 metros abaixo do solo. As equipes utilizam aceiros e água para controlar os focos, além de motobombas para resfriar áreas afetadas. Larissa Diehl, chefe do parque, alertou que a recuperação da mata de galeria será lenta e que a vegetação é crucial para a qualidade e quantidade de água no DF, especialmente para a barragem de Santa Maria, que abastece 45% da região.
Fonte: correio braziliense
Foto: Poder360
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