A Polícia Federal iniciou um inquérito para apurar as causas do incêndio devastador no Parque Nacional de Brasília, que começou no domingo (15/9) na Granja do Torto e se espalhou para dentro da reserva. De acordo com informações preliminares, há suspeitas de que o fogo tenha sido criminoso. O incêndio já devastou 1,2 mil hectares, segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
O Distrito Federal enfrenta a terceira pior seca de sua história, com 146 dias sem chuvas registrados até segunda-feira (16/9). Durante o combate ao incêndio, dois bombeiros ficaram feridos e foram levados ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran). O governador Ibaneis Rocha (MDB) pediu a colaboração da população para evitar práticas que possam causar queimadas, como o descarte irregular de materiais.
Rôney Nemer, presidente do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), destacou a importância da preparação e prevenção contínua contra incêndios florestais, especialmente durante a seca. Ele ressaltou que o Ibram tem se empenhado na contratação de brigadistas temporários desde agosto para auxiliar na prevenção e no combate aos incêndios.
No combate às chamas, estão envolvidos 20 brigadistas do ICMBio, 30 militares do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) e cinco brigadistas do Ibram, com o suporte de viaturas, aeronaves e drones. Embora parte do incêndio tenha sido controlada, a fumaça continua a se espalhar por várias regiões do DF.
O Parque Nacional de Brasília, criado em 1961 e com uma área de 42.389,01 hectares, permanecerá fechado para visitas até que a situação esteja totalmente resolvida. A unidade de conservação é vital para a proteção dos rios que abastecem a capital federal e para a preservação da vegetação natural.
Fonte: correio braziliense
Foto: Terra Brasil Notícias
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