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Inca promove ações contra câncer do colo do útero; no Brasil casos chegam a 16 mil por ano

“Quem está passando pelo câncer, recomendo que persista. Sempre falo que amo viver, mesmo em meio a tanta dificuldade que tenho que enfrentar. A minha família e meus amigos me acolheram. Claro que ficaram sequelas, mas por conta do tratamento, porque câncer eu não tenho mais”, comemora.

O Instituto Nacional de Câncer (INCA) promove ações para debater estratégias da atenção primária à saúde voltadas, sobretudo, a ações de detecção precoce do câncer do colo do útero. No Brasil, os dados mais atualizados revelam que as estimativas de novos casos chegam a 16 mil por ano. Já o número de mortes em decorrência da doença, em 2019, foi de 6.596.  No mundo, a OMS estima que 600 mil casos são diagnosticados por ano.

Rosimar Mendes da Silva, de 43 anos, foi diagnosticada com câncer do colo do útero em junho de 2016. Ela conta que ficou internada durante 14 dias e que era uma situação desesperadora. Na época, a moradora de Brasília trabalhava como empregada doméstica, mas teve que abandonar o serviço para se dedicar ao tratamento da doença. Apesar de todas as dificuldades, em fevereiro de 2017, ela recebeu a feliz notícia de que havia sido curada.

“Quem está passando pelo câncer, recomendo que persista. Sempre falo que amo viver, mesmo em meio a tanta dificuldade que tenho que enfrentar. A minha família e meus amigos me acolheram. Claro que ficaram sequelas, mas por conta do tratamento, porque câncer eu não tenho mais”, comemora.

 

Durante o evento promovido pelo Instituto Nacional de Câncer, na sexta-feira (25), o representante da Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização de Rede do INCA, Itamar Bento Claro alertou para a necessidade de cuidados prévios para evitar o avanço da doença. Segundo ele, é uma doença grave e que, apesar de prevenível e curável, ainda é responsável pela morte de muitas mulheres em todo o mundo.

“Quem são essas mulheres que ainda hoje adoecem e morrem por câncer do colo do útero, principalmente por falta de acesso ao serviço de saúde e por não realizarem os exames de rastreamento. Essa magnitude da doença a caracteriza como um grande problema de saúde pública que levou a OMS a lançar uma campanha mundial para estimular os países a buscarem a sua eliminação até 2030.” , pontua.

O Inca reforça a necessidade da vacina contra o HPV, uma forma eficiente de evitar o desenvolvimento do câncer de colo de útero. A vacina está disponível no SUS para meninas que têm entre noveca e 11 anos.

Fonte: brasil 61

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