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IBGE reajusta safra agrícola brasileira, mas mantém previsão de recorde

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Problemas na produção de soja do Rio Grande do Sul foi determinante para o resultado. Arroz e feijão apresentam alta. Seca atinge em cheio o RS e produtores pedem ajuda do governo
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) reajustou nesta quinta-feira (9) a previsão da safra brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas para 245,2 milhões de toneladas, queda de 1,6% em relação ao levantamento anterior. Mesmo com a baixa, a expectativa é de produção recorde.
A área a ser colhida foi de 64,3 milhões de hectares, apresentando crescimento de 1,7% frente à área colhida em 2019, aumento de 1,1 milhão de hectares.
De acordo com o levantamento do IBGE, problema na safra de soja no Rio Grande do Sul, onde a seca causou graves prejuízos, foi determinante para o resultado. Os gaúchos são um dos principais produtores do grão no país.
Mesmo assim, a safra brasileira de soja deve chegar a 120,7 milhões de toneladas, muito acima do antigo recorde: de 117,9 milhões de toneladas.
O IBGE leva em conta o que foi produzido durante os 12 meses do ano. Diferentemente do levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que considera o calendário de safra, que começa em julho e termina junho do ano seguinte.
Arroz e feijão
A estimativa do IBGE é colher de 10,6 milhões de toneladas de arroz, aumento de 3,6% em relação ao ano passado.
As reavaliações da produção mais importantes foram verificadas no Rio Grande do Sul ( 2,5% ou 185,1 mil toneladas) e Santa Catarina ( 5,8% ou 62,1 mil toneladas), que respondem por mais de 80% da produção nacional.
A estimativa somando as três safras de feijão foi de 3,1 milhões de toneladas, aumento de 0,5% em relação a 2019. Os maiores produtores, somadas as três safras, são Paraná (24,7% do total nacional), Minas Gerais (16,2%) e Goiás (10,9%).

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