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Hospital de Campanha para indígenas com Covid-19 é preparado em Guajará-Mirim, RO

Mais de 50 indígenas já foram diagnosticados com o novo coronavírus na região. No novo prédio da Casai, 26 leitos estão sendo montado em duas salas abertas. Mais de 50 indígenas já foram diagnosticados com o novo coronavírus em Guajará-Mirim.
Lena Mendonça/Rede Amazônica
O Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) de Porto Velho está preparando em Guajará-Mirim (RO) um hospital de campanha para atendimento dos indígenas confirmados com a Covid-19. A previsão é de que a unidade comece a funcionar na próxima semana.
Segundo o boletim de saúde indígena, até esta quinta-feira (25), mais de 50 indígenas já foram diagnosticados com o novo coronavírus na região.
Guajará-Mirim concentra a maior população indígena do estado, com pouco mais de 6 mil índios. Até esta quinta, 54 indígenas testaram positivo para o vírus Sars-Cov-2, desses 51 evoluíram para a cura e 3 permanecem ativos. Além disso, nove casos suspeitos aguardam resultados de exames.
As aldeias que tiveram indígenas confirmados com o vírus foram:
Bom Jesus – 7
Graças a Deus – 2
Lage Velho – 3
Linha 12 – 4
Ocaia 3 – 1
Ricardo Franco – 3
Sagarana – 29
Sotério – 3
Santo André – 2
O hospital de campanha está sendo montado no novo prédio da Casa de Saúde Indígena (Casai), que deveria ter sido inaugurado em 2016. Segundo o coordenador do DSEI, Luiz Tagliani, o prédio aguardava liberação de laudos do Corpo de Bombeiros e outras burocracias.
“Agradecemos ao Corpo de Bombeiros e aos demais órgãos indígenas, que juntos somamos forças e conseguimos a liberação de parte do prédio, para que o hospital de campanha pudesse ser montado. Ainda não temos previsão de quando todo o prédio será inaugurado, mais acreditamos que será breve”, destacou.
Hospital de Campanha para indígenas deve começar a operar na próxima semana em Guajará-Mirim.
Lena Mendonça/Rede Amazônica
No novo prédio da Casai, 26 leitos estão sendo montado em duas salas abertas. De acordo com a direção, as refeições dos indígenas serão servidas normalmente entre os internados. Mas por enquanto continuarão sendo produzidas no atual prédio onde funciona a Casai.
Tagliani ressaltou ainda que a recomendação para que os indígenas permaneçam nas aldeias continua. “Importante que os índios permaneçam nas aldeias, só venham para a cidade em caso de extrema urgência. Estamos auxiliando da melhor forma possível, para que fiquem lá e o número de infectados não cresça”, disse.
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