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Horários restritos e retorno do faturamento: a realidade das sacoleiras com a reabertura do comércio thumbnail
Economia

Horários restritos e retorno do faturamento: a realidade das sacoleiras com a reabertura do comércio

Dona de loja afirma ter recuperado 70% do faturamento após reabertura do comércio do Brás, no Centro de São Paulo. Ela revende em sua loja as roupas compradas lá. A reabertura do comércio mudou a rotina das sacoleiras, profissionais que compram no atacado para revender no varejo em pequenas lojas.
Há 16 anos, Maria Auxiliadora tem uma loja em um bairro popular da Zona Sul de São Paulo. Nos meses em que o comércio ficou fechado, ela comprava mercadoria pelo WhastApp e vendia para clientes da mesma forma. “Comprei bem menos e vendi 70% menos no período que as lojas estavam fechadas”, conta.
Com as novas regras de flexibilização da quarentena, Maria Auxiliadora voltou ao Brás, no Centro da cidade. Antes da pandemia, a empresária visitava até 12 confecções por dia. Agora, nem metade.
Sacoleira escolhe roupas para sua loja após a reabertura do comércio
Reprodução TV Globo
“Na parte da manhã abrem os shoppings e galerias e à tarde as lojas, das 11h às 15h. Esse horário reduzido está difícil, porque você gasta em torno de uma hora para fazer compra em cada loja, então não dá para ir a muitas lojas”, explica.
Por outro lado, poder tocar nos tecidos e saber exatamente o que está comprando é o maior benefício que essa volta ao comércio proporciona, segundo a sacoleira.
A reabertura do comércio trouxe mais uma vantagem para quem precisa comprar mercadoria para revender: preços mais baixos.
De volta à loja com estoque renovado, Maria Auxiliadora recebe clientes e confirma: já recuperou 70% do faturamento com as vendas pós-reabertura.
Veja a reportagem completa:
Reabertura do comércio na pandemia muda a rotina das ‘sacoleiras’

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