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Meio Ambiente Política Últimas Notícias

Haddad defende governança climática e multilateralismo em conferência em Paris

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu nesta segunda-feira (31), durante conferência na Sciences Po, em Paris, a necessidade de uma nova governança global para enfrentar os desafios climáticos. No evento, que marcou os 10 anos do Acordo de Paris, Haddad destacou os avanços do Brasil na agenda ambiental e a importância de um multilateralismo reforçado para impulsionar a transição ecológica.

Com mediação de Laurence Tubiana, diretora da Fundação Europeia para o Clima, e do filósofo Pierre Charbonnier, do Centro Nacional de Pesquisa Científica, a conferência abordou os desafios de governar em meio às mudanças climáticas e a necessidade de reformulação das instituições internacionais para enfrentar problemas globais.

Brasil aposta na transformação ecológica
Em seu discurso, Haddad reafirmou que o governo brasileiro incorporou a agenda climática como um dos pilares da política econômica, destacando iniciativas como:
✅ Plano de Transformação Ecológica – que estrutura ações sustentáveis para o desenvolvimento do país.
✅ Lei do Mercado de Carbono – regulamentando a compensação de emissões.
✅ Taxonomia Sustentável – para direcionar investimentos para setores verdes.
✅ Redução de 60% no desmatamento da Amazônia em dois anos, com a meta de desmatamento zero até 2030.

O ministro ressaltou que o Brasil tem ampliado sua influência global na pauta climática e que o Plano de Transformação Ecológica fortaleceu o país para defender uma nova governança ambiental no G20, conceito que ele chamou de “re-globalização sustentável”.

Parceria com a França e tributação dos super-ricos
Outro ponto de destaque foi a parceria Brasil-França na defesa da tributação dos super-ricos como uma ferramenta essencial para reduzir desigualdades e financiar a transição ecológica. Haddad citou o apoio de economistas como Gabriel Zucman e Esther Duflo na construção da Declaração sobre Cooperação Tributária Internacional, firmada na Cúpula do G20 no Rio.

Rumo à COP30: um novo modelo de prosperidade
Com a COP30, prevista para novembro de 2025 em Belém (PA), se aproximando, Haddad reforçou o compromisso do Brasil em propor uma nova visão de prosperidade, que concilie crescimento econômico, inclusão social e preservação ambiental.

“Para construir um futuro sustentável, precisamos romper com as lógicas do passado e adotar uma nova visão de prosperidade, que integre tanto as questões sociais quanto ambientais”, destacou o ministro.

Haddad também defendeu que a COP30 seja a COP da implementação, e que a meta é garantir pelo menos US$ 1,3 trilhão para financiamento climático em países em desenvolvimento até 2035, dentro do Roadmap Baku-Belém.

Iniciativas do Brasil na agenda climática
📌 Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF) – mecanismo inovador que incentiva investimentos em preservação florestal ao invés de doações, beneficiando até 1 bilhão de hectares de florestas em 70 países.
📌 Regulação das emissões internacionais – proposta brasileira para fortalecer o Clube do Carbono, liderado pela Alemanha, com regras mais justas para países emergentes.

Reforma das instituições internacionais
Em debate com os mediadores, Haddad defendeu uma reformulação das instituições internacionais, destacando que as organizações criadas no pós-Segunda Guerra Mundial não estavam preparadas para lidar com desafios como as mudanças climáticas.

O ministro alertou ainda para a vulnerabilidade dos países mais pobres diante da crise climática e reforçou a necessidade de um novo modelo de cooperação internacional.

“Precisamos aprender com os erros do passado e construir um futuro que inclua todos. Para isso, é essencial adotar um certo grau de altruísmo e cooperação global”, afirmou Haddad.

Ele também mencionou a possibilidade de criação de um fundo internacional para proteção ambiental, sugerindo que uma fração dos US$ 15 trilhões concentrados por 3 mil famílias poderia ser destinada ao financiamento sustentável.

Ao final, o ministro destacou que há um movimento crescente para tornar as finanças internacionais mais verdes, com bancos de desenvolvimento e até o FMI reconhecendo a importância de um modelo econômico sustentável.

Fonte:agência gov
Foto:foto da web

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