Governo acelera projetos econômicos, mas enfrenta pendências
O governo vai esperar o Congresso Nacional aprovar cortes de gastos para definir o valor a ser pago a cada família no Renda Brasil, programa social que deve substituir o Bolsa Família.
A expectativa é que os cortes de gastos ocorram via extinção de programas já existentes e pela desvinculação no Orçamento da União. Internamente, o ministro Paulo Guedes, da Economia, tem defendido um valor médio para o novo programa em torno de R$ 240 a R$ 250. Mas o valor dependerá do Congresso.
A ideia, desenhada pela equipe econômica, é que o Congresso tenha nas mãos a possibilidade de abrir espaço nas contas públicas para ampliar os valores que serão pagos às famílias mais vulneráveis.
Atualmente, o Bolsa Família paga em média benefícios de R$ 190. Mas o governo quer ampliar o valor e também o número de atendidos, para acima de 20 milhões de famílias. Para isso, proporá o fim de outros programas, como o abono salarial – pago a pessoas com carteira assinada que recebem até dois salários mínimos -, e o seguro defeso – voltado para ajudar pescadores no período em que a pesca é proibida para garantir a reprodução dos peixes. Os beneficiários dos programas atuais seriam incluídos nas novas ações sociais do governo.
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