Ministério da Economia diz que R$ 217 milhões já foram gastos em 2020 com o projeto, adiado em meio à pandemia. Em 2019, IBGE informou que reduziria questionário para cortar custos. Governo propõe para 2021 salário mínimo sem aumento real de valor pelo 2º ano seguido
O governo federal reservou R$ 2 bilhões na proposta de Lei Orçamentária Anual de 2021 para a realização do Censo Demográfico, feito tradicionalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Durante a elaboração do orçamento do próximo ano, o governo chegou a pedir estudos sobre um possível adiamento da pesquisa para 2022, como informou a jornalista do G1 e da GloboNews Ana Flor. A ideia era, nesse caso, usar o dinheiro para reforçar o orçamento do Ministério da Defesa.
Governo avaliou adiar novo Censo Demográfico para usar recursos em outros ministérios
O Censo estava previsto inicialmente para 2020, mas foi adiado em razão das complicações decorrentes da pandemia do novo coronavírus. A coleta de dados inclui visitas de agentes do Censo às casas dos brasileiros – o concurso público para selecionar esses agentes foi suspenso.
Segundo o secretário de Orçamento Federal do Ministério da Economia, George Soares, o governo gastou R$ 217 milhões em 2020 com ações preparatórias para o Censo, mesmo com o adiamento da pesquisa.
Censo ‘enxuto’
O orçamento inicial do Censo estava estimado em R$ 3,4 bilhões, mas o valor foi reduzido ainda em 2019 após pressão da área econômica.
Para reduzir os custos, o IBGE ajustou os questionários e reduziu o número de perguntas. O orçamento previsto, de R$ 2 bilhões, se aproxima do valor mais enxuto que já tinha sido anunciado pelo instituto.
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