Governo Federal divulgou o relatório de avaliação de receitas e despesas do terceiro bimestre de 2024, confirmando a contenção de R$ 15 bilhões em gastos orçamentários.
Prevê aumento de R$ 20,7 bilhões nas despesas deste ano.
Um dos maiores gastos é com benefícios previdenciários, cuja previsão financeira aumentou R$ 5,3 bilhões, para R$ 923,1 bilhões, equivalente a 8% do PIB. Outra despesa são os créditos extraordinários, especialmente para o socorro do Rio Grande do Sul, que cresceram R$ 14,2 bilhões, somando R$ 28 bilhões.
Previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano cresceu para 2,54%.
Receita líquida encolheu R$ 13,2 bilhões, para R$ 2,168 trilhões, apesar de a Receita Federal prever R$ 87 bilhões em arrecadação adicional neste ano, incluindo R$ 12 bilhões em restrição de compensações tributárias previstas na Medida Provisória da reoneração da folha — que foi devolvida pelo Congresso.
Governo passa a prever déficit primário de R$ 32,6 bilhões nas contas de 2024, acima do limite inferior da meta fiscal, que permite rombo de até R$ 28,8 bilhões.
Para adequar a programação orçamentária ao novo arcabouço fiscal, o Governo precisará fazer bloqueio de R$ 11,2 bilhões em decorrência do aumento de despesas obrigatórias (Benefícios de Prestação Continuada (BPC) e benefícios previdenciários
Governo ainda prevê contingenciamento de R$ 3,8 bilhões para o cumprimento do limite da meta fiscal.
Detalhamento da contenção por órgão será divulgado hoje.
Fonte: Blog do Riella
Foto: Portal Gov.br
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