Banimento começaria na última quinta (12), mas foi vetado pela Justiça. Medida faz parte da decisão de Trump de exigir que a operação do aplicativo chinês nos EUA seja feita por empresas locais. ByteDande é a dona chinesa do TikTok
Dado Ruvic/Reuters
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos disse nesta sexta-feira (13) que recorreu de decisão de uma juíza da Pensilvânia que impedia o governo de impor restrições ao aplicativo chinês TikTok, informou a agência Reuters.
Uma medida que deveria entrar ter entrado em vigor na última quinta (12) proibiria o app de vídeos de ser baixado e atualizado nos EUA até que sua operação local seja administrada por empresas americanas.
Esta é uma exigência do presidente dos EUA, Donald Trump, que, sem apresentar provas, acusa há meses a popular plataforma de compartilhamento de vídeos de fornecer dados de usuários americanos ao governo de Pequim.
Ele também queria proibir novos downloads nos EUA do WeChat, espécie de WhatsApp chinês.
Entenda a ‘novela’
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A “novela” do TikTok nos EUA se arrasta a pelo menos 4 meses. Um primeiro prazo para a venda de parte do aplicativo a empresas locais venceu em agosto. Apesar de, naquele mês, a proprietária do app, ByteDance, ter divulgado a intenção de negociar com a Oracle, nada se concretizou até agora.
TikTok X Trump: entenda
Trump chegou a acenar positivamente para a proposta, mas o negócio segue à espera do aval do governo americano e envolveria também a gigante do varejo Walmart.
A ByteDance disse à Justiça no último dia 11 que “constantemente estamos enfrentando novas solicitações” para a venda e que não vê possibilidade de que as soluções propostas pela dona do TikTok sejam aceitas pelos EUA.
Uma guerra judicial vem sendo travada paralelamente. No último dia 1º, o Departamento de Comércio disse que iria cumprir a decisão da juíza Wendy Beetlestone de barrar a proibição, mas que iria defender vigorosamente suas ações.
Na véspera da proibição, o TikTok também entrou na Justiça contra o prazo para a venda.
“Constantemente estamos enfrentando novas solicitações e não vemos nenhuma possibilidade de que nossas soluções propostas sejam aceitas, então solicitamos uma prorrogação de 30 dias como permite o decreto de 14 de agosto”, explicou a ByteDance, segundo a agência France Presse.
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