O Ministério de Minas e Energia (MME) deverá tomar a decisão final nesta quarta-feira (16/10) sobre a volta do horário de verão no Brasil, medida que está suspensa há seis anos. A possível retomada do horário de verão tem sido alvo de debates e estudos ao longo dos últimos meses. O ministro da pasta, Alexandre Silveira, indicou na semana passada que a extinção do horário de verão, em 2019, pode ter contribuído para a crise energética de 2021. “Os números mostram que o fim do horário de verão pode ter sido um dos fatores que nos coloquei à beira de um colapso energético em 2021, o que resultou em altos custos para o brasileiro”, afirmou Silveira.
O horário de verão consiste em adiantar os relógios em uma hora durante os meses de primavera e verão, permitindo que a população aproveite mais a luz natural e, com isso, reduza o consumo de energia elétrica, principalmente no início da noite. A prática foi rompida pela primeira vez no Brasil em 1931, por meio do Decreto 20.466, e perdurou, com algumas interrupções, até 2019.
Entre 2008 e 2017, o horário de verão vigorou do terceiro domingo de outubro até o terceiro domingo de fevereiro, em conformidade com o decreto n° 6.558/2008, aprovado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em 2018, a data de início foi alterada para novembro, mas em abril de 2019, o ex-presidente Jair Bolsonaro decretou o fim da medida.
A decisão de hoje é aguardada com expectativa, uma vez que o retorno do horário de verão poderá impactar diretamente o consumo energético no país, além de trazer à tona discussões sobre seus efeitos na economia e na rotina dos brasileiros.
Fonte:Correio Braziliense
Foto:HN Notícias
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