A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão, afirmou que não houve falha de segurança durante as explosões em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) na noite de quarta-feira (13), que resultaram na morte de Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos. A Polícia Federal e a Polícia Militar realizaram uma varredura no local, onde desativaram mais explosivos. As áreas próximas ao STF foram isoladas, mas o trânsito foi liberado por volta do meio-dia desta quinta-feira (14).
O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, informou à TV Globo que a Polícia Civil deve criar uma divisão antiterrorismo para auxiliar em investigações futuras, após um pedido do governador Ibaneis Rocha, que está em viagem e retornará no domingo (17).
O Atentado
Francisco Wanderley Luiz, chaveiro e ex-candidato a vereador, detonou explosivos na Praça dos Três Poderes. Momentos antes, uma explosão ocorreu no carro de Wanderley, que estava no estacionamento do Anexo IV da Câmara dos Deputados. Com fogos de artifício e tijolos no porta-malas, o veículo explodiu próximo ao STF, onde ele tentou ingressar. Ao ser abordado, ele se deitou e detonou um explosivo amarrado ao corpo.
Investigação em Curso
O caso é tratado pela Polícia Federal como ato terrorista, e a PF instaurou um inquérito para apurar as explosões. Francisco Wanderley chegou a Brasília em julho e foi monitorado nas regiões de Ceilândia e Taguatinga. O boletim de ocorrência da Polícia Civil indica que ele enviou mensagens em que manifestava a intenção de cometer o atentado.
O incidente aconteceu durante sessões do Congresso, que foram interrompidas. No STF, as atividades já haviam encerrado, e os ministros foram retirados em segurança. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não estava no Palácio do Planalto, mas reuniu-se com os ministros Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin após o atentado.
Fonte:G1
Foto:Band – UOL
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