Quando foi resgatado, ave já estava com perda de peso e parte do ferimento havia necrosado. Natural da fauna brasileira, o gavião-carijó é uma ave de rapina de bico forte e garras afiadas, inserida em seu nicho com o papel de regular a população de roedores e aves pequenas. Gavião-carijó foi resgatado e passou por cirurgia depois de levar um tiro no peito em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá
Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)/Assessoria
Um gavião-carijó foi resgatado e passou por cirurgia depois de levar um tiro no peito em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá.
De acordo com a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), um projétil de 1 centímetro de diâmetro foi removido do peito de um gavião. O resgate ocorreu na semana passada e foi divulgado nessa quarta-feira (11).
O procedimento cirúrgico foi feito pela equipe do Hospital Veterinário (Hovet) da instituição.
O animal chegou ao hospital gravemente ferido e precisou passar por uma cirurgia, após ser resgatado pela Polícia Ambiental e pela Secretaria de Estado de Meio-Ambiente (Sema) em Várzea Grande, mas já se recupera e deve estar apto a retornar para a natureza em breve.
Gavião-carijó foi resgatado e passou por cirurgia depois de levar um tiro no peito em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá
Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)/Assessoria
De acordo com a médica veterinária responsável pela operação, Thais Morgado, a esfera de chumbo atingiu o osso do peito e desviou para debaixo da clavícula do animal, sem comprometer órgãos ou fraturar os ossos.
Quando foi resgatado, o animal já estava com perda de peso e parte do ferimento havia necrosado.
Segundo a médica, o tecido necrosado foi retirado e a ferida, contaminada, recebeu curativo. Apesar do quadro, o gavião se recupera bem e ganha peso aos poucos. A expectativa é de que ele seja devolvido à natureza em poucas semanas.
Natural da fauna brasileira e, portanto, protegido pela Lei de Crimes Ambientais, o gavião-carijó é uma ave de rapina de bico forte e garras afiadas, inserida em seu nicho com o papel de regular a população de roedores e aves pequenas.
Para a médica, além de criminosa, a perseguição desses animais por diversão é cruel.
Não foi a primeira vez que o Hovet recebeu animais silvestres abatidos por arma de fogo ou estilingue. Na maioria das vezes os animais morreram.
Veja mais notícias da região no G1 Mato Grosso.
Comentar