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G20 vai pedir que FMI reserve incentivo a países vulneráveis

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No ano passado, com a pandemia afetando as finanças de países em desenvolvimento, o G20 concordou em suspender os pagamentos do serviço das dívidas de 45 países. Os ministros das Finanças do G20 vão fazer um apelo para que o Fundo Monetário Internacional encontre rapidamente uma maneira para países direcionarem recursos do FMI que não precisam para nações que de fato necessitam, segundo a mais recente versão do comunicado da reunião entre eles em Veneza.
O FMI afirmou na sexta-feira (8) que o seu comitê executivo havia apoiado a alocação de US$ 650 bilhões de Direitos Especiais de Saque (DES), avançando a distribuição dos recursos aos 190 membros do FMI na direção de uma conclusão planejada para o fim de agosto.
“Para ampliar de maneira significativa o impacto da alocação, pedimos que o FMI rapidamente apresente opções viáveis para que países voluntariamente canalizem parte do seus DES para ajudar países vulneráveis”, afirma o comunicado do G20, que, segundo duas fontes, deve ser publicado sem alterações pelos ministros da reunião em Veneza.
Sede do FMI em Washington
Reuters
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“Pedimos contribuições de todos os países que podem fazê-las para alcançarmos um ambicioso objetivo de ajudar os países vulneráveis”, afirma.
Alguns países, incluindo França e Estados Unidos, propuseram que adicionais US$ 100 bilhões em DES que países ricos receberão sejam redirecionados para países mais pobres.
Com a pandemia afetando as finanças de países em desenvolvimento, o G20 concordou ano passado em suspender os pagamentos do serviço das dívidas de 45 países. Estimados US$ 4,6 bilhões foram empurrados para o primeiro semestre de 2021.
Como alguns países necessitam de um alívio ainda maior de dívida, o G20 também concordou em um parâmetro comum para reestruturar a dívida dos países, sob o qual Chade, Etiópia e Zâmbia já pediram ajuda.
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