O furacão Helene deixou uma trilha de destruição em cinco estados dos EUA, resultando em 93 mortes até o momento. Os estados mais afetados incluem Carolina do Norte, Carolina do Sul, Flórida, Geórgia e Virgínia, com a Carolina do Norte enfrentando a pior situação, com cerca de mil pessoas ainda desaparecidas.
Entre os dias 26 e 29 de setembro, o furacão trouxe ventos fortes e chuvas torrenciais, causando inundações históricas e danos generalizados. A administradora da Agência Federal de Gestão de Emergências (FEMA), Deanne Criswell, descreveu a situação como uma “inundação histórica” e reconheceu a complexidade da recuperação em todos os estados afetados.
O furacão, que atingiu a Flórida como um ciclone de categoria 4, inundou uma usina nuclear desativada, mas autoridades garantiram que o material radioativo estava seguro. O fenômeno também causou destruição na Geórgia, antes de seguir para as Carolinas e o Tennessee.
Criswell associou a devastação à emergência climática, observando que águas quentes no Golfo contribuem para o aumento da intensidade das tempestades. Com isso, os danos causados pelas chuvas estão superando os provocados pelo vento, refletindo as mudanças climáticas em curso.
O furacão Helene encerra um setembro marcado por diversos fenômenos climáticos extremos, incluindo o tufão Yagi na Ásia e inundações na Europa e na África.
Fonte: Metrópoles
Foto: Folha PE
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