Com o desembolso anunciado, já foram liberados mais de US$ 3,6 bilhões ao país árabe. Funcionário da prefeitura limpa postes de luz em meio a uma tempestade de areia e temores de coronavírus perto do Templo de Luxor
Khaled Desouki/AFP
A junta diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou nesta sexta-feira (18) a liberação de uma segunda parcela de ajuda de US$ 1,6 bilhão ao Egito, como parte de seu programa de assistência àquele país, segundo comunicado da instituição, com sede em Washington.
Em junho, o Fundo aprovou um programa anual no total de US$ 5,2 bilhões, incluindo US$ 2 bilhões de entrega imediata, para enfrentar o impacto da pandemia. Com o desembolso anunciado nesta sexta, já foram liberados ao Egito mais de US$ 3,6 bilhões.
“As autoridades egípcias conduziram bem a pandemia e a interrupção resultante da atividade econômica”, afirmou a vice-diretora-gerente do FMI, Antoinette Sayeh, citada no texto, destacando que a desaceleração do crescimento foi menos severa do que o esperado.
“O Egito será um dos poucos países a experimentar uma taxa de crescimento positiva este ano. Mas ainda existem riscos, principalmente porque uma segunda onda da pandemia aumenta as incertezas sobre o ritmo da recuperação nacional e mundial”, declarou a executiva.
Além disso, o alto nível de dívida pública e as necessidades de financiamento tornam o país vulnerável à volatilidade das condições financeiras globais.
O plano de 12 meses anunciado em junho inclui reformas econômicas e foi definido como parte do que o Fundo chama de “acordo de reserva”.
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