Com 389 escolas médicas no Brasil, segundo o Conselho Federal de Medicina, o acesso ao curso de medicina permanece limitado, especialmente em instituições públicas. Muitos estudantes, como Ivan da Silva, de 22 anos, que sonha desde cedo em seguir uma carreira médica, enfrentam desafios para a
Após dois anos de curso, Ivan conquistou uma vaga em medicina, mas logo sofreu dificuldades financeiras que o levaram a considerar desistir no terceiro período. A solução veio por meio do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) judicial, quando conseguiu uma liminar de R$ 739.278,96 para financiar o curso. A decisão foi emitida pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que abrange o Distrito Federal e 12 estados. O relator do caso, desembargador Antônio de Souza Prudente, garantiu a concessão do Fies, permitindo a continuidade dos estudos de Ivan.
Entenda o Fies Judicial
O Fies judicial surge como alternativa para alunos que não se qualificaram para o financiamento estudantil convencional, muitas vezes por não atingirem a nota de corte no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). De acordo com o advogado Edgar Jacob, CEO da Global Associados, o Enem não é classificado como requisito na Lei Federal nº 10.260/2001, que regulamenta o Fies. A exigência de notas altas pode, assim, contrariar o propósito do Fies, o que facilita o acesso à educação superior pa
Segundo Edgar, o financiamento representa um investimento na educação, com retorno a longo prazo para o governo e para a sociedade. No entanto, o Fies judicial não é uma regra; cada solicitação é avaliada individualmente e requer análise jurídica,
A Global Associados, especializada em assessoria jurídica para alunos de medicina, realiza atendimentos on-line para estudantes de todo o Brasil, com o objetivo de auxiliar futuro
fonte:Metrópoles
foto:Rota Jurídica
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