Em julho, a inflação para as famílias de menor poder aquisitivo foi de 0,38%, enquanto as famílias de renda mais alta tiveram uma inflação de 0,27%. As família de menor poder aquisitivo são as mais afetadas pela alta dos preços, mostra o Indicador Ipea de Inflação por faixa de renda divulgado nesta sexta-feira (14).
Em julho, de acordo com o indicador do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), a inflação para as famílias de renda muito baixa foi de 0,38%, enquanto as famílias de renda alta tiveram uma inflação de 0,27%.
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No mês passado, a inflação para as famílias de menor renda foi pressionada pelo grupo habitação. Ele respondeu por metade (ou 0,19 ponto percentual) da variação do indicador para essa faixa de renda. Dentro desse grupo, as principais pressões foram:
2,6% de ajustes da tarifa de energia elétrica
0,53% do reajuste dos alugueis
Para o grupo de renda alta, o avanço da inflação se deu, sobretudo, por causa do aumento do preço dos combustíveis. O grupo transporte explicou quase 65% (ou 0,17 ponto percentual) da inflação registrada por essa faixa de renda.
“Deve-se ressaltar, no entanto, que esta contribuição originada pelos transportes sobre a inflação das famílias mais ricas foi, em parte, aliviada pela queda nos preços das passagens aéreas (-4,2%) e do transporte por aplicativo (-8,2%)”, apontou o Ipea.
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No acumulado do ano, o Indicador Ipea de Inflação acumula alta de 1,15% para as famílias de baixa renda e de apenas 0,03% para as de alta renda. Em 12 meses, o avanço é de 2,94% e 1,73%, respectivamente.
O Ipea classifica as famílias de baixa renda como aquelas que têm renda domiciliar menor do que R$ 1.650,50. As famílias de alta renda são as com renda domiciliar maior do que R$ 16.509,66.
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