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Facebook e Instagram ampliam quais alegações falsas sobre vacinas contra a Covid-19 serão removidas das plataformas

Redes sociais adicionaram quatro tipos de afirmações que não serão permitidas em posts. Foto tirada no dia 17 de novembro mostra seringa e frasco com etiqueta ‘vacina Covid-19’ escrita em inglês.
Joel Saget/AFP
O Facebook anunciou nesta segunda-feira (8) que ampliou os critérios para remover informações falsas sobre vacinas contra a Covid-19 de suas plataformas, o que inclui o Instagram.
As redes sociais removem conteúdos com informações desacreditadas por especialistas em saúde pública desde dezembro passado. A partir de agora, serão removidas alegações falsas como:
Covid-19 foi criado pelo ser humano ou fabricado;
Vacinas não são eficazes na prevenção da doença contra a qual se destinam a proteger;
É mais seguro pegar a doença do que tomar a vacina;
Vacinas são tóxicas, perigosas ou causam autismo.
A plataforma disse que a aplicação da nova política é imediata e que vale para páginas, grupos e perfis.
Aqueles que compartilharem “repetidamente essas alegações já desmentidas poderão” poderão ser banidos da rede social, segundo um comunicado.
Grupos em que administradores ou membros que desrespeitarem as regras precisarão aprovar temporariamente todas as novas publicações.
De acordo com as regras em vigor desde dezembro passado, posts com alegações falsas que afirmem que as vacinas contém microchips ou qualquer outra coisa que não esteja na lista oficial de ingredientes da vacina, além de teorias conspiratórias sobre as vacinas contra o coronavírus, também são removidos.
O Facebook anunciou que vai mostrar uma cartela com informações sobre os locais de vacinação, mas a novidade por enquanto será restrita aos Estados Unidos. A rede social planeja expandir o recurso “nas próximas semanas”.
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