Rede social disse que está trabalhando com organizações de saúde e checadores de fato independente para determinar quais informações são confiáveis a respeito da doença. O Facebook anunciou nesta quinta-feira (30) que está tomando atitudes para prevenir a disseminação de informações falsas e boatos sobre o coronavírus na rede social. A empresa disse que irá remover publicações que tenham teorias de conspiração e falsidades já desmentidas por organizações globais de saúde, como a OMS.
Sede do Facebook, na Califórnia
Thiago Lavado/G1
“Isso inclui afirmações relacionadas a falsas curas ou métodos de prevenção — como dizer que beber água sanitária cura o coronavírus — além de afirmações que criam confusão sobre recursos de saúde disponíveis”, disse o diretor de saúde do Facebook, Kang-Xing Jin, em comunicado.
A rede social afirmou que está trabalhando também checadores de fato independentes, para reduzir alcance de informações já categorizadas como falsas. “Nós também estamos enviando notificações para pessoas que já compartilharam conteúdo ou estão tentando compartilhar esse tipo de conteúdo para alertá-los que a informação foi checada”.
Imagem de aviso sobre o coronavírus no aeroporto de Hethrow, na Inglaterra, em 28 de janeiro de 2020
Daniel Leal-Olivas / Afp
O Facebook também afirmou que irá restringir e bloquear hashtags que estão sendo usadas para espalhar boatos no Instagram.
Na quarta-feira (29), o Twitter já havia anunciado que direcionaria o algoritmo de buscas para priorizar resultados de buscas sobre o coronavírus que fossem de organizações de saúde confiáveis. As mudanças valem para uma série de países — inclusive no Brasil, onde a plataforma firmou parceria com o Ministério da Saúde. A empresa disse expandiria a ação para mais países caso fosse necessário.
Desde o primeiro alerta de coronavírus, em 31 de dezembro, até esta sexta-feira (31), o coronavírus já havia matado 213 pessoas na China e infectado 9.720 — taxa estimada de letalidade de 2,19%, segundo autoridades chinesas. Isso significa que, a cada 100 pessoas doentes, 2 morrem. Os dados são estimados porque o número total de infecções ainda é desconhecido.
Comentar