Nos dois primeiros meses de 2021, o embarque do produto caiu 11,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Exportação da carne de frango tem queda de 4,7 no primeiro bimestre de 2021.
Reuters
As exportações de carne de frango do Brasil recuaram 4,7% no primeiro bimestre de 2021 ante igual período do ano anterior, somando 640,4 mil toneladas, disse nesta terça-feira a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), que espera uma melhora nos resultados em março.
A receita com as exportações do produto (in natura e processado) nos dois primeiros meses do ano atingiu 956,1 milhões de dólares, queda de 11,7% em relação ao primeiro bimestre de 2020, quando superou a marca de 1 bilhão de dólares.
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Considerando apenas o mês de fevereiro, os embarques da proteína ficaram praticamente estáveis comparado ao mesmo mês do ano passado, a 348,8 mil toneladas, o que representa uma leve alta de 0,1%.
Já o saldo das exportações alcançou 521,7 milhões de dólares, um recuo de 5,8% no ano a ano.
O principal destaque no mês passado, segundo a ABPA, foram as vendas para a Arábia Saudita, que subiram 19,5%, para 43,8 mil toneladas. A entidade também citou um aumento significativo nos embarques para África do Sul, com alta de 36,4%, a 29 mil toneladas.
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“O desempenho das exportações para mercados tradicionais do Oriente Médio e Europa permitiram repetir este ano o bom resultado alcançado no segundo mês do ano passado, e dão indicativo de um ritmo positivo nas vendas internacionais em março”, disse em nota o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
A ABPA não mencionou a China, principal cliente do Brasil em carnes, em seu comunicado. No relatório do mês passado, a entidade indicou que esperava um retorno a níveis mais altos nos embarques aos países asiáticos apenas após o Ano Novo Chinês, feriado que ocorreu em meados de fevereiro.
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