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Economia

Exportação de carne bovina sobe quase 10% em janeiro impulsionada pela China

De acordo com a associação que representa os frigoríficos, chineses compraram 126% a mais na comparação com o mesmo período de 2019. Frigoríficos vivem bom momento na exportação de carne bovina
Reprodução/TV TEM
As exportações de carne bovina do Brasil cresceram 9,8% em janeiro na comparação com o mesmo período de 2019, segundo a associação que representa os frigoríficos do setor (Abiec) nesta quarta-feira (5). Em faturamento, a alta é ainda maior: 37,9%.
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Foram vendidas ao exterior 135,4 mil toneladas com faturamento de US$ 633,25 milhões. O resultado foi puxado principalmente pela China.
As exportações para o país asiático cresceram 126%, somando 53,2 mil toneladas. Já em valores, o avanço foi de 200%: US$ 322,8 milhões de receita.
“É um resultado positivo e que vai de encontro com as nossas estimativas de crescimento para este ano”, disse em nota o presidente da Abiec, Antônio Jorge Camardelli – em dezembro, a associação projetou para 2020 um aumento de 13% nas exportações brasileiras do produto.
Apetite chinês em alta
Os dados indicam um começo de ano forte para o setor, após recordes de volume e receita com exportações em 2019, quando a área foi impulsionada também pela China, que acelerou compras de proteínas após a peste suína africana dizimar seu enorme plantel de porcos.
Membros da indústria de carnes brasileira, como executivos da JBS e da BRF, acreditam que as exportações para a China devem crescer mesmo com o atual surto de coronavírus no país, afirmando que o caso pode levantar preocupações quanto à segurança alimentar chinesa.
Além disso, as consequências da peste suína e o surgimento de surtos de gripe aviária na nação asiática também podem influenciar em um aumento nos embarques de carne do Brasil.
A Abiec não mencionou qualquer impacto do coronavírus em sua nota.

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