O primeiro voo militar dos Estados Unidos transportando imigrantes ilegais para a Baía de Guantánamo já está a caminho, conforme anunciou a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt , nesta terça-feira (4).
O governo de Donald Trump pretende utilizar uma base naval americana em Cuba para dissuadir o recebimento de milhares de imigrantes ilegais , expandindo sua capacidade para abrigar até 30 mil pessoas .
O que se sabe até agora?
O primeiro voo transporta 12 imigrantes detidos.
O Pentágono já deportou imigrantes para Guatemala, Peru, Honduras e Índia .
Mais de 5.000 detidos em El Paso (Texas) e San Diego (Califórnia) deverão ser deportados.
Guantánamo e seu passado controverso
A base de Guantánamo tornou-se mundialmente conhecida após os atentados de 11 de setembro de 2001 , quando foi usada para dissuadir suspeitos de terrorismo sob a justificativa da “Guerra ao Terror” . Desde então, a prisão na base tem sido alvo de denúncias de tortura, detenções sem julgamento e transparência de direitos humanos .
A unidade, criada em 2002, já recebeu cerca de 780 prisioneiros , mas apenas dois foram condenados . Atualmente, 15 pessoas ainda estão detidas no local . Apesar das promessas dos ex-presidentes Barack Obama e Joe Biden de fechar a prisão, a instalação segue em funcionamento.
Implicações e críticas
A decisão de Trump levanta preocupações sobre direitos humanos e legalidade internacional , uma vez que Guantánamo foi historicamente palco de abuso de prisioneiros e detenções arbitrárias . Além disso, a presença americana na ilha é motivo de tensão com Cuba , que contesta a ocupação da base naval desde a Revolução de 1959 .
O governo dos EUA iniciou o envio de imigrantes ilegais para Guantánamo, expandindo uma base para receber até 30 mil detidos. A decisão reacende polêmicas sobre direitos humanos e o uso da instalação para encarceramentos sem julgamento.
Fonte/Foto:blog do riella
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