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Estado de SP registra aumento de 13,2% em julho em processos sobre locação de imóveis

Número refere-se à comparação com o mesmo mês de 2019. Mais de 90% das ações são por falta de pagamento, segundo Secovi. Imóveis para alugar na Alameda Lorena, Zona Oeste de São Paulo.
Cíntia Acayaba/G1
O Tribunal de Justiça de São Paulo registrou aumento de 13,2% no número de processos referentes a imóveis alugados no estado de São Paulo em julho deste ano em comparação com o mesmo mês do ano passado.
Foram 1.600 ações locatícias em julho de 2020 contra 1.413 em julho de 2019.
Mais de 91% das ações propostas agora são por falta de pagamento. Outras 3,6% são para despejo e, na terceira posição no ranking, com 1,4% dos casos, estão ações de consignação de pagamento (quando o devedor deposita judicialmente o valor que acha devido para evitar a continuidade de pagamento de juros, por exemplo).
Os números fazem parte de um levantamento realizado pelo Sindicato da Habitação (SecoviSP). Devido à pandemia e a paralisação temporária de muitos serviços, que passaram a trabalhar em home office, salas ficaram desocupadas e os locatários tentam na Justiça a diminuição do aluguel, enquanto os locadores pedem o pagamento das mensalidades atrasadas.
Em relação a junho de 2020, o aumento registrado em julho deste ano em número de ações propostas na Justiça chega a 24%.
Queda no acumulado do ano
Os números mostram, porém, que houve diminuição no número dos processos ajuizados nos primeiros sete meses deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. Devido ao isolamento social provocado para evitar a contaminação por coronavírus, as pessoas podem ter esperado mais para ingressar com uma ação judicial.
De janeiro a julho de 2020, foram contabilizadas 7.808 ações, 17% a menos que as 9.406 ações registradas no mesmo intervalo em 2019 no Tribunal de Justiça de São Paulo.

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