De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, o Brasil registrou um saldo positivo de 1.483.598 empregos formais em 2023. Ao longo do ano, entre janeiro e dezembro, foram contabilizadas 23.257.812 admissões e 21.774.214 desligamentos.
Esse saldo representa uma redução de 26,3% em comparação com o ano de 2022, quando o Brasil atingiu a marca de 2,013 milhões de novas vagas com carteira assinada. A diminuição nos novos empregos formais é atribuída, em parte, ao impacto do Bolsa-Família e outros benefícios sociais, beneficiando mais de 20 milhões de famílias. Muitas optam por trabalhar sem carteira assinada, temendo a perda do apoio social ao conseguirem emprego formal.
O setor de serviços foi o principal impulsionador do emprego formal em 2023, com a criação de 886.256 postos. O comércio também teve um desempenho significativo, gerando 276.528 novas vagas, seguido pela construção com 158.940, indústria com 127.145 e agropecuária com um saldo de 34.762 postos.
O salário médio de admissão ficou em R$ 2.037,94. Em todas as 27 unidades federativas, foram observados saldos positivos, com destaque para São Paulo, que registrou 390.719 postos (crescimento de 3%), seguido pelo Rio de Janeiro, com 160.570 postos (crescimento de 4,7%), e Minas Gerais, com 140.836 postos (crescimento de 3,2%).
Por Renato Riella
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