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Economia

Em quatro sessões de queda, empresas listadas na bolsa perdem quase R$ 500 bilhões em valor de mercado

Segundo a Economatica, as maiores perdas de mercado foram registradas pela Petrobras e Vale. Ibovespa recua desde 20 de fevereiro e acumula queda de 10,95% em 2020. Ibovespa é o principal índice da B3, a bolsa brasileira
Amanda Perobelli/Reuters
As empresas listadas na bolsa de valores brasileira, a B3, perderam, juntas, R$ 488 bilhões em valor de mercado em quatro sessões de quedas consecutivas do Ibovespa. O índice vem registrando baixas desde o dia 20 de fevereiro, diante da crescente preocupação do mercado com os impactos econômicos globais da disseminação do coronavírus.
Entre o dia 19 de fevereiro – último dia em que a bolsa fechou em alta – até esta quinta-feira (27), o valor de mercado das empresas listadas na B3 foram de R$ 4,664 trilhões para R$ 4,176 trilhões, segundo dados da Economatica.
As maiores perdas neste período foram registradas pela Petrobras, cujo valor de mercado passou de R$ 413,534 bilhões para R$ 341,405 bilhões, uma diminuição de R$ 72,129 bilhões. A Vale vem logo em seguida, ao registrar uma perda de 42,770 bilhões.
Bolsas nesta semana
O Ibovespa fechou esta quinta-feira (27) em queda, após ter registrado, na véspera o maior recuo desde 18 de maio de 2017, ao despencar 7%. No acumulado do mês, a bolsa tem queda acumulada de 9,47%. Em 2020, o recuo é de 10,95%.
Ao longo desta semana, as principais bolsas do mundo também registram perdas diante da disseminação do vírus, com a Ásia registrando centenas de novos casos, enquanto os Estados Unidos alertaram para a possibilidade de uma pandemia. Na quarta-feira (26), o ministério da Saúde confirmou o primeiro caso no Brasil. A principal preocupação é que o coronavírus impacte o desempenho da atividade global.
Bolsas dos EUA recuam nesta quinta e caminham para a pior semana desde a crise de 2008
Bancos dos EUA, por exemplo, já reduzem estimativas de crescimento para os países. Nesta quinta, o Bank of America Merrill Lynch cortou de 2,2% para 1,9% sua expectativa de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, enquanto o JP Morgan diminuiu de 1,9% para 1,8% a sua projeção.
Valor de mercado das empresas
Arte/G1

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