Todas as Unidades da Federação tiveram aumento, sendo Roraima (32%) e Sergipe (25,8%) os estados que tiveram os melhores resultados. O Brasil e todas as Unidades da Federação tiveram aumento na qualidade de vida e bem-estar, segundo o Índice de Desempenho Socioeconômico (IDS) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A informação foi divulgada pelo órgão nesta sexta-feira (23).
O IDS analisa o progresso socioeconômico da população a partir da renda, e passou de 5,452 para 6,147, uma variação de 12,8%.
Já o Índice de Perda de Qualidade de Vida (IPQV) mede as dificuldades em transformar os recursos e aquisições de bens e serviços em qualidade de vida. São levados em conta o bem-estar, desigualdade, exclusão social e pobreza, além de características das pessoas de referência das famílias (como cor ou raça, sexo, idade) e renda. No intervalo, o indicador caiu de 0,227 para 0,157.
Os índices são montados a partir da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF). O comparativo foi montado entre as duas últimas edições realizadas pelo IBGE, entre 2008-2009 e 2017-2018.
“O índice de desempenho socioeconômico é o resultado da quantidade de recursos gerados por uma sociedade e a perda de qualidade de vida que ela sofre em determinado período. Tal índice permite comparar as diferentes UFs em uma métrica comum que desconta do progresso econômico as perdas apontadas pelo IPQV”, diz o analista da pesquisa, Leonardo Oliveira.
Segundo o IBGE, os indicadores são elaborados a partir de nove temas:
renda;
moradia;
acesso aos serviços de utilidade pública;
saúde;
educação;
acesso aos serviços financeiros e padrão de vida;
alimentação;
transporte e lazer;
e viagem.
Além disso, características que foram consideradas na identificação das perdas de qualidade de vida foram a ausência de banheiro no domicílio, pouco espaço em casa e a avaliação sobre o próprio lazer da família.
Dentro do comparativo, todas as Unidades da Federação tiveram aumento. Roraima (32%) e Sergipe (25,8%) tiveram os melhores resultados. Rio Grande do Sul (9,1%) e Rio de Janeiro (5,6%) foram os desempenhos mais modestos.
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