Na quinta-feira (11), moeda norte-americana fechou em queda de 0,31%, a R$ 5,3884. Notas de dólar e real em casa de câmbio no Rio de Janeiro, nesta sexta-feira *4)
REUTERS/Bruno Domingos
O dólar opera sem direção definida nesta sexta-feira (12), com os investidores analisando dados sobre a atividade econômica do Banco Central e de olho nas discussões sobre o auxílio emergencial em meio a incertezas persistentes sobre as contas públicas.
Às 11h18, a moeda norte-americana subia 0,03%, cotada a R$ 5,3901, caminhando para avanço na semana. Na maxima ate o momento, chegou a R$ ,4126. Veja mais cotações.
Na quinta-feira, o dólar fechou em alta de 0,31%, a R$ 5,3884. No mês, acumula queda de 1,50%. No ano, no entanto, ainda tem alta de 3,88%.
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Cenário
Na agenda doméstica, o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central, considerado uma “prévia” do resultado do Produto Interno Bruto (PIB), mostrou que a economia brasileira teve um tombo de 4,05% em 2020 em meio aos impactos da pandemia.
Indicadores antecedentes têm mostrado uma desaceleração do ritmo de recuperação da atividade econômica neste começo de ano em meio ao término das medidas de auxílio governamental, desemprego elevado e preocupações com a situação fiscal do país. A estimativa atual do mercado é de alta de 3,47% para o PIB em 2021, abaixo da média mundial, segundo a última pesquisa Focus do Banco Central.
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Segundo o blog da Ana Flor, o governo federal estuda uma nova rodada do auxílio emergencial com quatro parcelas de R$ 250. Para a equipe econômica, o novo auxílio deve funcionar como uma “PEC de guerra”.
Entre os investidores permanecem, porém, preocupações sobre o impacto de uma extensão do auxílio emergencial sem compensação com corte de gastos na já fragilizada situação fiscal do Brasil.
“A realidade e as pressões políticas tornam imperativo o estabelecimento de algum plano emergencial, por parte do governo, para amparar as classes menos favorecidas e que estão sob o risco de pobreza extrema, mas antepondo-se a esta situação está a situação fiscal do país, que não revela fontes de financiamentos imediatas”, avalia Sidnei Moura Nehme, economista da NGO Corretora.
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G1
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