Na sexta-feira, moeda norte-americana fechou em alta de 0,24%, cotada a R$ 5,4115, acumulando avanço de 4,32% na semana. Notas de dólar
REUTERS/Dado Ruvic
O dólar abriu em alta nesta segunda-feira (11), com a cautela ditando o tom dos mercados globais diante do o aumento do número de casos de coronavírus no mundo.
Às 9h11, a moeda norte-americana subia 1,24%, cotada a R$ 5,4788. Na máxima até o momento, bateu R$ 5,4803. Veja mais cotações.
Na sexta-feira, o dólar fechou em alta de 0,24%, a R$ 5,4115, acumulando alta de 4,32% na semana e no ano.
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Cenário global e local
A Alemanha informou aumento nos casos de coronavírus mesmo com a maior parte da Europa sob rigorosas restrições, enquanto a China registrou o maior aumento diário nas infecções em mais de cinco meses, elevando as preocupações de um atraso no ritmo da recuperação da economia global.
Por aqui, os analistas do mercado financeiro reduziram a estimativa de inflação para 2020 de 4,38% para 4,37%, segundo pesquisa Focus do Banco Central. Para 2021, subiu de 3,32% para 3,34%.
Já a projeção para o tombo do PIB de 2020 é de uma queda de 4,37%. Para 2021, o mercado projeto um crescimento de 3,41% da economia brasileira. de 3,40% para 3,41% a estimativa média de crescimento do PIB para 2021.
A projeção dos analistas para a taxa de câmbio no fim de 2021 foi mantida em R$ 5 por dólar.
As incertezas sobre o rumo da agenda de reformas no país, a relação entre Executivo e Legislativo pós-eleições para Câmara e Senado e o salto de casos de Covid-19 no Brasil têm aumentado, porém, as dúvidas sobre o ritmo de recuperação da economia em 2021.
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As preocupações com a saúde das contas públicas, o patamar de juros baixos e sinais de fortalecimento do dólar ante seus pares desenvolvidos e emergentes são apontados como alguns dos principais fatores para um câmbio mais pressionado no Brasil nas últimas semanas.
“O dólar está sob pressão no nosso mercado, em especial, por ser o ‘refugio’ defensivo dos riscos fiscais que se acentuam continuamente, a partir do mercado futuro, diretamente com demanda da moeda ou com a utilização de derivativos, pois o mercado financeiro percebe que há maior probabilidade que se acentuem a tendência dos gastos com a criatividade para novos programas assistenciais incrementando o risco de rompimento do teto orçamentário”, escreveu Sidnei Moura Nehme, diretor executivo da NGO Corretora.
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