A disputa pela liderança do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) agora se concentra nas mãos do presidente Lula. Dois promotores estão na corrida: o atual procurador-geral de Justiça, Georges Seigneur, com 276 votos, e Antônio Suxberger, que obteve 215 votos.
Votação e Processo de Nomeação
Com a votação encerrada, a lista dos candidatos será enviada ao Palácio do Planalto pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet. Apesar da votação, Lula tem a prerrogativa de escolher um dos nomes, independentemente dos resultados. Gonet já ignorou a votação em uma escolha anterior, e a lista da PGR é considerada informal, organizada pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR).
Currículos dos Candidatos
Georges Seigneur:
- Experiência: Membro do MPDFT desde 2002, atuou em diversas promotorias e foi reconhecido por seu trabalho humanitário.
- Contribuições: Criou um grupo de gestão para acompanhar a intervenção federal na segurança pública, investiu em tecnologia e liderou mais de 20 operações do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
- Reconhecimento: Recebeu o título de Cidadão Honorário do DF pela Câmara Legislativa.
Antônio Suxberger:
- Experiência: Com mais de 21 anos de carreira, já atuou em diversas áreas do MPDFT e foi assessor em várias gestões.
- Contribuições: Representou o Brasil em julgamentos da Corte Interamericana de Direitos Humanos e é professor em cursos de especialização.
- Perspectiva: Considera a votação um avanço para o debate de ideias e enfatiza a importância da participação democrática.
Considerações Finais
A nomeação do novo procurador-geral de Justiça será um reflexo das alianças políticas no governo e da aprovação da classe, com grande impacto nas diretrizes do MPDFT nos próximos dois anos. O processo reforça a importância do diálogo entre os Poderes e a institucionalidade da escolha.
Fonte/Foto: Correio Braziliense
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