De acordo com os dados mais recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 1º de fevereiro, a taxa de desemprego no Brasil apresentou uma redução significativa, atingindo 7,4% no trimestre encerrado em dezembro de 2023. Esta marca representa uma queda de 0,3 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, que compreendia os meses de julho a setembro do mesmo ano.
O contingente de desempregados no país ao final de 2023 foi estimado em 8,1 milhões, indicando uma melhoria nas condições do mercado de trabalho em comparação com períodos anteriores.
Destaca-se, também, que a estimativa anual do número de empregados com carteira de trabalho assinada experimentou um crescimento notável, registrando um aumento de 5,8% ao longo do ano de 2023 e alcançando a marca de 37,7 milhões de pessoas empregadas desta forma, constituindo o valor mais elevado da série histórica.
Paralelamente, o contingente anual de empregados sem carteira assinada no setor privado apresentou um aumento de 5,9%, totalizando 13,4 milhões de pessoas, o que representa outro recorde histórico. A taxa anual de informalidade, por sua vez, experimentou uma ligeira redução de 39,4% para 39,2%.
Em relação ao rendimento real habitual, a pesquisa revela um aumento significativo de 7,2%, correspondendo a R$ 2.979. Esse incremento, que equivale a um acréscimo de R$ 199 em comparação com o ano de 2022, aponta para melhorias na remuneração média dos trabalhadores brasileiros.
A população ocupada, por sua vez, atingiu a marca de 101 milhões, refletindo um crescimento de 1,1% em relação ao trimestre anterior, o que representa um acréscimo de 1,1 milhão de pessoas incorporadas ao mercado de trabalho. Esses números indicam uma tendência positiva na dinâmica do emprego, contribuindo para a retomada econômica e o fortalecimento do cenário laboral no país.
Por Renato Riella
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